QUEM SOMOS

Estudante de jornalismo da Universidade Paulista (UNIP). É analista de conteúdo na Granito Pagamentos e integrante do time de produção do Quintal dos Prettos. Curioso e sempre procurando disseminar suas descobertas, sempre está em busca de contar histórias da perspectiva do negro por todos os lugares que passa.

Estudante de jornalismo da Universidade Paulista (UNIP). É estagiário de reportagem da Agência Pública de Jornalismo Investigativo e colabora como correspondente na Agência Mural de Jornalismo das Periferias. Participou do primeiro Curso de Jornalismo Ágil pela Emerge Mag.

A grande mídia é, em sua maioria, formada por profissionais brancos e isso escancara o racismo desse meio. Seja no tratamento que negros e brancos recebem em matérias ou na falta de pessoas pretas nas redações. Entendemos que a representatividade negra na imprensa é um meio para a diminuição do racismo midiático. Além disso, o interesse despertado por jornalistas negros em contar histórias pretas auxilia na quebra dos padrões impostos desde a colonização.

Um estudo realizado pelo Grupo de Estudo Multidisciplinares de Ações Afirmativas (GEMAA) em 2021, constatou que 84% dos jornalistas dos três maiores jornais do Brasil se identificam como brancos.

Durante a nossa graduação, notamos que em nenhum momento nos foi falado sobre a importância que a imprensa negra teve no período pré-abolição e como os jornalistas de veículos como O Homem de Cor estavam totalmente ligados à causa abolicionista no final do século XIX.

Baseado nesses pontos, criamos O Novo Getulino, que visa resgatar e traçar uma linha com a importância que jornalistas e associados do movimento negro tiveram (e têm), tanto no século XIX, quanto nos dias atuais.

O Novo Getulino é uma grande celebração e homenagem para aqueles que vieram antes de nós e pavimentaram o caminho. Sem perder o tom crítico, que deve sempre acompanhar o bom jornalismo, usamos nossa plataforma para demonstrar a importância que pessoas pretas têm na nossa área de atuação.